sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Briga: Macedo X Marinho - de que lado estão os evangélicos
Em seu blog, Marco Feliciano escreve artigo em que comenta a briga entre a Globo e a Record. “O que me causa repúdio“, anota Feliciano, ”é a inércia da nossa classe, os evangélicos. Vejo as pessoas falando mal de líderes, igrejas, costumes, doutrinas, etc. Onde estão os irmãos na hora da acusação? Onde estão os que juraram amor à obra?”.
Diz ainda que: “Você pode não ter simpatia pelo pastor Marco Feliciano, Pr. Silas Malafia, Bp. Edir Macedo, Ap. Estevam, Bp. Sônia Hernandes e o missionário David Miranda. Porém, você não pode acreditar em tudo o que vê ou lê; é preciso apurar todos os fatos“. E mais: “A briga entre Globo e Record é nossa? SIM, pois respinga nos evangélicos”.
Pois bem, caros leitores, façamos uma breve análise de tais afirmações.
Marco Feliciano tem toda razão ao dizer que a emissora Globo reiteradas vezes utilizou-se de suas programações a fim de achincalhar os evangélicos, dando a entender que, de modo geral, o crente é esquizofrênico e todos os pastores e líderes, pilantras. Tem razão ainda ao afirmar que a Globo nunca deu a mesma publicidade às notícias de absolvição de líderes cristãos nos mesmos moldes daquelas dadas às acusatórias. Portanto, ponto para o pregador!
Lealdade ou integridade?
Por outro lado, vale destacar que os evangélicos não são uma classe, como quer o pregador (os cristãos nascidos de novo pelo menos não o são). O vínculo que nos une não é uma causa - como dizia C. S. Lewis - mas sim o amor. Evangélicos não possuem causa, mas propósito. De modo que biblicamente não sou obrigado a defender cegamente determinado líder, pastor ou bispo, pelo simples fato dele se autodenominar como tal; afinal, antes da lealdade vem a integridade, como dizia Charles Colson (citado por César Moisés). Segundo ele, “Integridade vem primeiro”. Isso por uma simples razão: “Lealdade”, disse ele, “não importa o quão admirável seja, pode ser perigosa se investida em uma causa indigna”, contrariamente, integridade não, pois, continuou, “vem do verbo grego integrar, que significa tornar-se unido para formar um todo completo ou perfeito”. Por conseguinte, nossas “ações devem ser coerentes com nossos pensamentos”.
Com efeito, antes de exercitar uma lealdade cega e imbecil em relação a determinado líder evangélico, é preciso preliminarmente verificar se tal pessoa atende aos requisitos da integridade bíblica. Mesmo porque, não fazemos parte de um sindicato, partido político, associação civil ou organização não-governamental, de modo a defender com unhas e dentes os membros de tal instituição, tal qual um buldogue que age pelo impulso em obediência aos comandos do seu proprietário. Não, definitivamente não somos classe, e não seguimos a cartilha de uma entidade! Somos igreja. E como igreja devemos rejeitar o joio e denunciar os lobos devoradores.
Além disso, como afirmei outrora, no caso Silas Malafaia, o problema do cristianismo atual é a reiterada eleição de pastores-ídolos-estrelas, os quais são tratados como se fossem semideuses, perfeitos e intocáveis. Suas pregações são sagradas; seus escritos inerrantes e suas condutas imunes à críticas. Alguns crentes tornam-se seguidores não de Cristo, mas de homens; e quando esses indivíduos tropeçam seus seguidores ficam a ver navios, e sem explicações a apresentar. Não quero anular a autoridade espiritual do líder, e a obediência necessária aos pastores (Hb. 13.17), mas sim afirmar que como cristãos precisamos ter discernimento, sabedoria e inteligência espiritual (Cl. 1.9). Somos compelidos a atentar para a maneira de viver dos nossos líderes espirituais (Hb. 13.7), para que possamos localizar quem são os mercenários (Jo. 10.12), os lobos devoradores vestidos em peles de ovelha (Mt. 7.15), e os pastores que apascentam a si mesmos (Ez. 34.2).
Onde estão os irmãos na hora da acusação?
Marco Feliciano ainda pergunta: “Onde estão os irmãos na hora da acusação? Onde estão os que juraram amor à obra?”. Essa é fácil de responder: “No mesmo lugar em que estávamos no momento em que pastores extorquiam crentes indefesos e de boa fé”.
Fonte: www.comoviveremos.com
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"Esperança é Fé no futuro do indicativo = ACONTECERÁ"A Excelência
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" As pessoas que menos fazem, são as que mais criticam"
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